
Enraizada, indômita, numa terra de Amor*
Essa graça que argumenta
Sempre com ar de quem procura
Inexprimível sentimento
Tornado infinito sem mistério
Abisma-se num raio de beleza
Mais triste, por seu azul-profundo
Que propriamente do penetrante
De um céu limpo
É que lá o Sol
Talvez incompreendido
Chore mornamente
Pois o amor necessita embalar-se
Servir-se das merendas do silêncio
Ornar-se da eterna música
Miguel Eduardo-