*Poesia Nossa de Cada Dia*

De fato há caminhos fechados

matizes perpendiculares desbragados.

Há palavras asfixiadas,

no nó da garganta esperançosa

que felizmente não se calam!

-em curvas de perplexidade-

Grande é a poesia que ilumina e interroga!



Miguel Eduardo- & Karinna*



No fim das águas, aberta a cascata o céu mede

Cúmplice náufrago dessa fome que me nutre os passos

No horizonte a poesia em sede como soluços

Na pétala desbragada do verso colho-me cada grito-

em concha de poema urgente-... que palpita!



Karinna* & Miguel Eduardo


Interação, exercício poético entre Poeta Miguel Eduardo Gonçalves e Karinna*, onde o último verso de um, inspira o outro para criar outra poesia.

ESTE ESPAÇO É UMA HOMENAGEM AO LEGADO POÉTICO DO FABULOSO POETA MIGUEL EDUARDO GONÇALVES. Aqui estão nossas parcerias, nossas partilhas de POESIA, a empatia entre nossos versos.
Grata eternamente pelo toque da tua incrível poética nos meus versos. Está ETERNIZADO um pouco de ti, Poeta Maiúsculo, em cada interação. Mestre Miguel, jamais serás esquecido. Tua pupila e parceira de POESIA Karinna*



sábado, 18 de agosto de 2012

E ainda serei tu estrela*


E ainda serei tua estrela*

num amanhecer de reluzentes poemas*

nessa hora de vento

permanente embarque

sonhares de vida

um teatro instintivo

universal beleza da vida

em mil vozes que regem o coração

até o delírio

na impressão do poente

a doçura de um lilás...

Um buque de primaveras

a quebrar na praia de vidro

murmurando cascatas

balançando a luz pelos pés...

Que emana comovente

donde adentram nossos passos

como seivas numa flor

e depois coloridos de malva

e todos os matizes da alma

num cenário de sonho em puro azul

onipotente encanto...

Sublime é a palavra que nos lembra!



Miguel Eduardo Gonçalves





sexta-feira, 17 de agosto de 2012

e, ainda, serei tua estrela*





e, ainda, serei tua estrela*
agora saio de mim
abandono-me das vozes
que ecoam nas ladainhas
do céu da minha mente
sinto na fímbria do querer-te
a pujança desse anseio
como sedento no deserto
como louco em rodopios
em busca da lucidez de um momento
ou dois- talvez.
o céu é convite enluarado
como um imenso olho a me espiar
por detrás das constelações
dos poemas de letras nuas.
num lampejo prateado
a esperança cintila na minha íris
sinto no estômago azuladas borboletas
no farfalhar das asas
um sussurro acende meu peito fogueira
e, ainda, serei tua estrela
num amanhecer de reluzentes poemas.
Karinna*