sexta-feira, 8 de julho de 2011
um pomar de olhares contentes...
um pomar de olhares contentes...
em voragens
do saciar-se
os merecidos
Céu e Terra
prenhes
na feroz vitória
dos instantes mágicos
singularmente
universal
paixão
que assoma
Musa
indomável
nos gestos e visagens
és como porfia
e mesmo sendo infausta a vida
busco a fagueira esperança e virtude
forças conjugadas que me calam
débil abraço
que ofereço à eternidade
vida e calor...
-sonho áureo e predileto-
Miguel-
segunda-feira, 4 de julho de 2011
-como sai da mente a exuberância-
-como sai da mente a exuberância-
palavra-corpo, alma e sentido
o verso torna-se sonho
num ir e vir desmedido
saber-te é como ter-te
nas paragens cerebrais de sal
no gotejar dorido do imo
que te reconhece luz astral
verdejas, e sou-te como a relva
embrenho-me na tua semente
crio ninho na palavra
recebo-te no olhar clemente
exuberas, e não é de hoje
meu testemunho na pele grita
és mais que poesia
és um toque de alma, real, sem fantasia
não sou nada-sinto-me em vãos de vazios-
mesmo assim sou-te riqueza e ventania
és tempestade e alforria
a mente desvencilha-se
sobrando-me um ramo somente
sonho, flor, estrela e lua
um pomar de olhares contentes...
Karinna*
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