-Harmonia que se inventa-
*a lua sussurra teu nome na minha nuca e o arrepio d'alma se alonga pelas palavras que nascem dos meus dedos sentidos.
insolente ternura me atinge os ossos e as estrelas tremem ante o cintilar do sentimento nesse céu de horas largas...
um coral de anjos entoa o som da solidão de sermos ponteiros de um relógio amoroso. cada minuto soletrado do teu nome na minha boca lilás, é como degustar um amor em letras de ouro, como se fosses minha extensão de lapidados sonhos.
desenho-te em cada alvorada e a cada anoitecer te guardo no horizonte do meu olhar tristonho.
sim, sou apenas verso, esperança redentora de um frágil poema, numa linha timbrada,
numa rua de saibros e alfazemas...
Karinna*
Um comentário:
Estou acordando e me preparando para mais um dia complicado aqui em Sampa. Agora tudo melhora ante esta presença que teus versos significam. Daqui a pouco devo descer a serra para Santos, apenas aguardando um pouco o desenrolar dessas manifestações que interditam ruas, avenidas, tudo. Enfim, logo logo darei seguimento com algum escrito que consiga se aproximar de uma inspiração tão bem cuidada como esta que não paro de ler. É assim que sempre faço, leio leio leio até pensar que esgoto a inteligência que teus versos merecem, o que jamais ocorre, porque sempre tem a próxima vez, com aquele enfoque de momento que faz tudo mudar. É meio milagroso isso!
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