essa natureza invulgar na morte do agora
entre retratos, o tempo incansável
em prosa e verso, como a houvera achado
incontestável saudade da espera infernal
na humildade do amanhã, propício louvor
a faltar em mim entre peças de um jogo
pelo difícil de montar
um delírio importante
disparado à própria sorte
que, se dirigida com propriedade
será o vivo matiz que esta letra adora
fácil gesto no rumo do tempo
à escuridão tornada escuta de velados pressentimentos
em doridos mil o mais vivo desejo astral
- essa coisa que não se pode exprimir-
Miguel Eduardo Gonçalves
Um comentário:
*Nossa! Fremi aqui. Tu és ímpar! Beijo-te. Karinna*
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