-dividendos-
ou se há de dividir
tanta terra das lágrimas que trago
no olhar que busca
na face que recebe
o sal do sofrimento fatigado...
ou se deve dividir
tanta palavra que convulsa
freme sob a pele que vocifera
um querer-me assim livre
sem dores, sem pressas
-apenas baloiçar na maciez da espera-
Karinna*
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