terça-feira, 29 de março de 2011
versam despudoradas em meu olhar
Versam despudoradas em meu olhar
A mãe da harmonia, a força que vem de longe
Os bons defeitos do olhar desmedido
Que a vida, de passagem, se faz:
Falar com palavras intocadas
Sobre um pedaço de cor concreta
É tocar nelas... Um dizer para nos sedar!
Flor imaginada há na brecha do silêncio
Que não leva a nada, mas há no beija-flor
O néctar da vida, enigmático e límpido
No sentido da preferida cor
Miguel-
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Um comentário:
*É um saber-se dentro da escrita, como se fosse pele, pelúcia da alma que aquece.
O que temos é inexorável, enquanto POESIA.
BjM-
K*
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