onde nascem as horas...
talvez aqui onde o verso
só, pulsante e livre
traga som, cor e rosas
como um fauno delire...
encantadas as horas
poemas se buscam em minutos
a paixão sem vento
sem clausuras, verdeja palavra
amor se colhe sem louros...
pois amar é só momento
utopia, dor, flor
uma clave de sol promissora
numa melodia sem tempo...
nasço e morro a cada letra
amo, sonho e fantasio
no relvado dos teus olhos
que ardem em meu peito
-luz coada de um Sol brejeiro-
Karinna*
Um comentário:
Ganhei um tema e tanto! Vou tentar te acompanhar... Temos características distintas, porém, a expressão artística que tem a poesia de relevar, em ambos fica preservada, impõem-se-nos, diria, simultaneamente, quando aqui estamos a perspectivar essa íntima zona que se avizinha do inconsciente, que para mim é bem racional.
BjK
M
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