No sentido da preferida cor
Caminhante, alma adentro
Dou-te tons e garatujas
Plátanos iridescentes
Perco-me no teu querer-me
Assim, meio inconsciente...
Acolho-te nas nervuras das folhas
Desses outonos que me abraçam
Laranjas avermelhadas as quenturas
Ventos coloridos desenham
Teu rosto, teus traços...
E sou-te sonho ali adiante
Bebes-me a essência
Suplicas-me um retrato
Desse matiz que é Amor
Neblina densa a moldura
-dou-te vida com a cor dos atos-
Karinna*
Um comentário:
Maneira sutil em que expões uma visão que esplende paz, sublima as flores da singela rima!
Pois, 'na nervura das folhas' é onde a alma toda fundo, e faz dos soberbos mimos leves brincadeiras...
BjK
M-
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