sexta-feira, 23 de julho de 2010
NO AMAR-TE A CADA LETRA
No amar-te a cada letra
Soasse melhor e sem pressa
Na fala que escutava embargada
A palavra que o passado houvesse
De onde o silêncio residia
Monotonia de certa madrugada
Qual vale sombrio, caixa vazia
Estado de alegria prenhe
Carente de afago meu ouvido
Lia a carta à tinta de lágrimas
Escrita na língua dos apaixonados
terça-feira, 20 de julho de 2010
Excesso da minha verdade*
Excesso da minha verdade
Recito magnólias no cume
O húmus do alvorecer do verbo
Nos olhos incendiados
O linho, o sonho e o objeto.
Flores das ternuras
Florescem em indômitos dedos
Fragores de orquídeas e açucenas
No rasgar da palavra o murmúrio
Colho madrigais entre estrelas.
Clara brisa noite de lua cheia
E o poema se faz delirante
No amar-te a cada letra.
Karinna*
quarta-feira, 14 de julho de 2010
E na alma torna-se consoante
Ressoa nos gestos
Nos sonhos
Renúncia de corpos ausentes
E o disfarce não disfarça
Porque é pedaço de sol
Como tu defronte do espelho
Linda
De frente
E de costas
Excesso da minha verdade
Miguel-
Nos sonhos
Renúncia de corpos ausentes
E o disfarce não disfarça
Porque é pedaço de sol
Como tu defronte do espelho
Linda
De frente
E de costas
Excesso da minha verdade
Miguel-
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