
No amar-te a cada letra
Soasse melhor e sem pressa
Na fala que escutava embargada
A palavra que o passado houvesse
De onde o silêncio residia
Monotonia de certa madrugada
Qual vale sombrio, caixa vazia
Estado de alegria prenhe
Carente de afago meu ouvido
Lia a carta à tinta de lágrimas
Escrita na língua dos apaixonados