Numa rua de saibros e alfazemas...
O sentimento cada hora mais sentimento completo percebe o que a emoção não pode explicar por ser alegria sobre-humana.
Virtual felicidade deixa um nome ficar sobre as sereias do ser raízes vorazes dos densos pressentimentos calados no silêncio...
Sem falsos sentidos dúbios que lágrimas ao vento possam dispersar, o sangue navega sem parar rumo ao inesperado encanto infinito dessa virtual felicidade pela qual se dá a vida por necessidade instintiva...
Assim o natural distanciamento posto entre nós é como a luz suave de um sol que nos reflete a sombra...
Sinto que sou poesia espalhada por essa ventania
em quadros de verdades que desfiguram a solidão!
Miguel-
-Harmonia que se inventa- numa rua de saibros e alfazemas...
*a lua sussurra teu nome na minha
nuca e o arrepio d'alma se alonga pelas palavras que nascem dos meus dedos
sentidos.
o sentimento cada hora mais
sentimento completo percebe o que a emoção não pode explicar por ser alegria
sobre-humana.
insolente ternura me atinge os ossos
e as estrelas tremem ante o cintilar do sentimento nesse céu de horas largas...
virtual felicidade deixa um nome ficar sobre as sereias do ser raízes vorazes
dos densos pressentimentos calados no silêncio...
um coral de anjos entoa o som da
solidão de sermos ponteiros de um relógio amoroso. cada minuto soletrado do teu
nome na minha boca lilás, é como degustar um amor em letras de ouro, como se
fosses minha extensão de lapidados sonhos. sem falsos sentidos dúbios que
lágrimas ao vento possam dispersar, o
sangue navega sem parar rumo ao inesperado encanto infinito dessa virtual
felicidade pela qual se dá a vida por necessidade instintiva.
desenho-te em cada alvorada e a cada
anoitecer te guardo no horizonte do meu olhar tristonho. assim o natural distanciamento posto entre nós é como
a luz suave de um sol que nos reflete a sombra...
sim, sou apenas verso, esperança
redentora de um frágil poema, numa linha timbrada,
numa rua de saibros e alfazemas... sinto
que sou poesia espalhada por essa ventania
em quadros de verdades que desfiguram a solidão!
Karinna* e Miguel-
pierre kessler