*Poesia Nossa de Cada Dia*

De fato há caminhos fechados

matizes perpendiculares desbragados.

Há palavras asfixiadas,

no nó da garganta esperançosa

que felizmente não se calam!

-em curvas de perplexidade-

Grande é a poesia que ilumina e interroga!



Miguel Eduardo- & Karinna*



No fim das águas, aberta a cascata o céu mede

Cúmplice náufrago dessa fome que me nutre os passos

No horizonte a poesia em sede como soluços

Na pétala desbragada do verso colho-me cada grito-

em concha de poema urgente-... que palpita!



Karinna* & Miguel Eduardo


Interação, exercício poético entre Poeta Miguel Eduardo Gonçalves e Karinna*, onde o último verso de um, inspira o outro para criar outra poesia.

ESTE ESPAÇO É UMA HOMENAGEM AO LEGADO POÉTICO DO FABULOSO POETA MIGUEL EDUARDO GONÇALVES. Aqui estão nossas parcerias, nossas partilhas de POESIA, a empatia entre nossos versos.
Grata eternamente pelo toque da tua incrível poética nos meus versos. Está ETERNIZADO um pouco de ti, Poeta Maiúsculo, em cada interação. Mestre Miguel, jamais serás esquecido. Tua pupila e parceira de POESIA Karinna*



sábado, 30 de agosto de 2014

-Força que vem do íntimo e de longe-*



-Força que vem do íntimo e de longe-*
 
 
Permite que o verso
Seja a carícia táctil
Da alma que em sopros
Fustiga sons e sabores
De noite alva
 
Teu dorso de amores
Teus lábios suculentos
A pele uma nave
 
- uma palavra rasgada na delicia do acolhimento-
 
Sagrados desejos
Cintilam na Iris
Recitam poema
Intimo
Um enclave de luz
Longínquo
 
Tao perto como um teu beijo...
 
karinna*

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

-quero essa noite enluarar-



-quero essa noite enluarar-

Sorriso que se completa
E me devora
E volta ao sonho apaixonado
Gritando à vida a madrugada

Sendo bastante pra despertar calor
Aquele de um sol diariamente
Que volta à gente, inconfundível
Sem nunca ter saído

-Força que vem do íntimo e de longe-

Miguel-

sábado, 16 de agosto de 2014

Vir-nos através de uma flor ao luar...

 
 
 
Vir-nos através de uma flor ao luar...
 
e são de luares as sensações
todos os arrepios nas pupilas
nas anotações da pele
nas entrelinhas dos montes
na solidão das curvas
desses jardins-corpos
 
amantes, as palavras beijam
ardem em versos de prata
e a Lua enamorada
sofre a poesia do Sol
entre as reticências amorosas
morre-se e nasce-se luz prateada
 
-quero essa noite enluarar-
 
Karinna*