-como Astro-Rei que vai para voltar-
Sob luas de veludo em céu de tule e breu
Estrelas fustigam sonhos e ideais
No seio da noite rompe amálgama de cores
O silêncio, era um linho branco, a carícia
Um estendal no olhar, cadentes amores ...
Sob prisma lúcido a aurora se aconchega
Afugenta a escuridão prateada
E o ouro do Sol tinge um segredo
A música rebrilha em tons róseos
Mais um dia nasce no peito...
Cósmico o corpo na harmonia azul do mundo
Noite ou dia, crença ou sofisma
Na placidez morna a esperança se instala
Há um sonho a cochilar na bruma
A usura do tempo recita uma fala.
Karinna*